segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Eterno dilema: web no trabalho prejudica?

Circule por qualquer escritório grande e você provavelmente ouvirá bipes referentes a mensagens instantâneas, games online e chats – tudo isso muitas vezes acompanhado de cliques frenéticos no mouse. Os funcionários até podem parecer ocupados, mas muitos estão passando o tempo.
Estudos ao redor do mundo sugerem que os funcionários gastam em média um quinto de seus turnos de trabalho diários envolvidos com atividades pessoais. A atração favorita? A internet.
Patrícia Wallace, autora do livro “The Internet in the Workplace: How New Technology Is Transforming Work” – vendido no Brasil, mas sem tradução para o português – afirma que os funcionários sempre encontram formas de evitar trabalhos muito pesados.
“A questão é que agora existe algo genuinamente irresistível - e que é uma porta para o planeta inteiro -, bem ali em sua mesa. Além disso, é facilmente ignorada pelas pessoas que transitam ao redor”, afirma a escritora, também professora da Johns Hopkins University, em Baltimore.
Funcionários que têm surfado na internet no ambiente de trabalho têm passado boa parte do tempo enviando e-mails. E desse total, quase um terço das mensagens não foram relacionadas a trabalho, afirma James Philips, professor de psicologia da australiana Monash University.
Outras atrações típicas envolvem lojas ou bancos online, além de redes sociais como Facebook ou MySpace. Também não é incomum ver o status de vários usuários dessas comunidades como “no trabalho”.

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