quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Computador da Hello Kitty tem detalhes de ouro







Computador da Hello Kitty tem detalhes de ouro



Japonesa NEC apresentou o LaVie G Hello Kitty numa feira em Tóquio.Até o cartão de memória tem detalhes luxuosos; preços não foram divulgados.



Dizem que nem tudo que reluz é ouro, mas, nesse caso aí, é. Ouro e cristal Swarovski. A japonesa NEC apresentou na quarta-feira um notebook com imagens da gatinha Hello Kitty nesses dois materias, presentes até no cartão de memória. O computador se chama LaVie G Hello Kitty e tem papel de parede e descanso de telas exclusivos
Cientistas brasileiros criam átomo artificialCauê MuraroAgência USP30/10/2007

Uma equipe de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física da USP de São Carlos produziu uma nova versão do condensado de Bose-Einstein, utilizando agora átomos de rubídio.
Átomo artificial
O condensado é, basicamente, um novo estado da matéria, atingido quando um conjunto de átomos está com um grau de energia baixíssimo, de maneira que eles se comportam e agem como se fossem um único átomo gigante. É por isso que os pesquisadores o chama de "átomo artificial."
Condensado de Bose-Einstein
Para criar o condensado de Bose-Einstein, é preciso resfriar os átomos de rubídio até temperaturas excepcionalmente baixas. De acordo com o professor Vanderlei Bagnato, coordenador do projeto de pesquisa do IFSC que resultou na condensação dos átomos de rubídio, este era um espaço na física brasileira que precisava ser preenchido com urgência.
O fato de o novo experimento estar operando regularmente, explica ele, gera resultados inéditos, que contribuirão para o melhor entendimento da matéria quântica.
"A capacidade de realizarmos ciência compatível com todo o resto do mundo é o que nos torna competitivos e capazes de formar nossos estudantes com aquilo que há de mais moderno", afirma Bagnato. E conclui: "Se um estudante quisesse realizar uma tese de doutorado sobre o tema de condensados de Bose-Einstein envolvendo experimentos, ele não precisaria mais sair do Brasil, temos isto em andamento. Até então, nada podíamos oferecer".
Condensado com átomos de sódio
O Grupo de Óptica do IFSC já havia obtido o condensado em 2004. Na ocasião, a equipe de pesquisadores reduziu a temperatura de parte de uma nuvem de átomos de sódio. Átomos de sódio, contudo, demandam trabalho considerável para que se chegue às condições necessárias para a observação do condensado. "Nosso experimento produziu um condensado com um número bastante reduzido de átomos e de difícil reprodutibilidade. Estes dois fatos, principalmente as dificuldades de reprodutibilidade dos resultados, fizeram com que não fosse possível realizar os experimentos agendados", explica Bagnato.
Condensado com átomos de rubídio
Foi necessária, então, uma mudança no sistema: passou-se a trabalhar com átomos de rubídio, e as condições tornaram-se mais favoráveis. O cálculo é de que, em 2004, cerca de mil átomos de sódio chegaram ao estado de resfriamento e formaram o condensado.
Já neste novo experimento - com átomos de rubídio reduzidos à temperatura de 180 nanokelvin, valor próximo ao zero absoluto - foi possível obter um condensado com cerca de 100 mil átomos.
"Nos experimentos que estamos planejando, em que pretendemos observar fatos relacionados com estas amostras quânticas macroscópicas, é necessário que tenhamos um elevado número de átomos, para que interações sejam dominantes e revelem os efeitos que procuramos", diz o coordenador da pesquisa.
Reprodutibilidade
O pesquisador alerta que este novo projeto já nasce livre dos problemas anteriores: a cada dois minutos, um condensado é obtido no sistema, e de forma bastante reprodutível - o sistema é feito para permitir a produção, todos os dias, do mesmo condensado.
"Isto, sim, cria as condições para experimentos mais sérios, condições para que possamos ir adiante. No caso do sódio, desenhamos um sistema muito complexo, difícil de ser operado, e pagamos um elevado preço: nada conseguimos fazer. Agora temos um excelente condensado. Este é o único da América Latina operando. Para nós é importante mostrar nosso potencial de pesquisa nestes sistemas."
Amostra quântica macroscópica
Vanderlei Bagnato observa que os condensados de Bose-Einstein permitem que se explorem átomos num regime de "altíssimo interesse": a amostra quântica macroscópica. No condensado, os átomos revelam efeitos nunca antes observados, com propriedades próximas às do laser.
Um condensado de Bose, esclarece o professor, é para um gás comum dentro de um balão o mesmo que o laser é para a luz comum. "Quando descoberto, o laser era apenas um instrumento científico - hoje não poderíamos ter este maravilhoso mundo das telecomunicações etc. sem ele." Para o professor, a revolução causada por esta luz especial pode ser imaginada para o condensado.
"Estudamos, desaceleramos e aprisionamos átomos - agora condensamos. Ao mesmo tempo, temos nos preocupado em prover aplicações para estes átomos frios. É neste contexto que aparecem os relógios atômicos em que temos trabalhado. Hoje temos um excelente laboratório em metrologia científica de tempo e freqüência. Isto é estratégico para um país como o Brasil, com grandes ambições em navegação aérea, satélite nacional etc."
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USP - Instituto de Física de São Carlos
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domingo, 28 de outubro de 2007

Como surgiu a informática...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chama-se genericamente informática ao conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas. O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado amplo nos dois lados do Atlântico [1], assume em Portugal o sentido sinónimo de ciência da computação enquanto que no Brasil é habitualmente usado para referir especificamente o processo de tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores. O estudo da informação começou na matemática quando nomes como Alan Turing, Kurt Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples de forma automática, independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço da automação durante a revolução industrial e da promessa que máquinas poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. Assim nasceu a informática.